QUEM SÃO OS AMIGOS DO POVO?
Esta pergunta que deu origem a um famoso livro do revolucionário russo Ivan Ilich, o Lenine. As revoluções hoje de hoje não são como antigamente, mas os conflitos de interesses continuam. Sempre é necessário estar atento e saber quem são os amigos do povo, são os que participam construtivamente, é empreendedor, toma iniciativas comunitárias, não é o eterno do contra tudo e todos. Os que dividem e não somam são falsos amigos do povo, este caminho pode chegar ao deterioro, transformar-se em um bairro dormitório dependente de manutenção, assistida, desvalorizado na periferia da metrópole. Com individualismo egoísta, liderança do mal, oportunismo e cultivo da pobreza para manter “currais dos necessitados”, pode gerar um poder mafioso como esta acontecendo em outras regiões. Para isto devemos insistir na pergunta: os “amigos do povo”, que projeto de futuro queremos para a região?
As sociedades também têm suas “encruzilhadas”, aqueles momentos de decisões estratégicas sobre os caminhos a tomar. A região sob administração da subprefeitura de Parelheiros com um perfil peculiar na cidade, território com 353 km quadrados, distancia dos centros produtivos e administrativos, área de mananciais, esta em um destes momentos. Qual o caminho? Com quem trilharemos? Estou convencido que podemos nos tornar um centro de serviços, um eixo de um tipo de economia adequada se tomar a direção certa. Os sinais positivos deste momento crítico estão representados pelos investimentos e programas que a gestão pública esta viabilizando. São iniciativas que geram condições de melhoria da qualidade de vida. Mas a outra face é que estas iniciativas, esta imagem positiva induz o fluxo migratório à região em um ritmo que exige um freio, pois leva ao uso inadequado do solo, invasões, comercio irregular, violência e deterioro dos serviços públicos a mesma velocidade do crescimento inadequado.
É necessário fazer a aproximação dos “amigos do povo”, ou seja, identificando aqueles que remam para frente. Parelheiros ainda carece de uma elite construtiva, com condições de formular o consenso de um projeto regional que organize os sonhos e direcione para o futuro. As demandas são individuais, grupais e de interesse setoriais estreitos, pulverizadas. Certamente se constata muitas iniciativas positivas em toda a região, os jovens da colônia, Marsilac, os jovens nos núcleos sócio educativos, professores, empreendedores, etc
O poder público é ainda a força indutora de projetos e desenvolvimento local.. Embora necessário é insuficiente para assegurar um futuro de equilíbrio paz e coesão social. A direção deste poder público não esta isenta de cair na mesmice do imediatismo ou de práticas assistencialistas clientelista que também reforçam o “capital da miséria”. Uma gestão republicana e democrática alem de atender o imediato com eficiência, desenvolve ações que vão alem da manutenção e conservação. O melhoramento da infra-estrutura, das políticas de integração e inclusão, a construção do C.E.U., dos Parques Lineares, reforço da rede de água, serviços de educação e saúde, resgate da Guarapiranga e outras medidas criam condições para um desenvolvimento adequado,mas não são suficientes. Temos que investir e somar no caminho dos deveres e responsabilidades da sociedade.
Uma maior presença do poder público exige mais regularização, impedimento de construções irregulares, invasões de áreas produtoras de água, implantação de IPTU, licenciamento de comercio. Mais monitoramento e fiscalização. Uma confluência de forças no Município e no Estado e a crescente pressão da sociedade para garantir a produção da água cria legitimidade para uma ação controle e desenvolvimento. Janeiro 2007
Esta pergunta que deu origem a um famoso livro do revolucionário russo Ivan Ilich, o Lenine. As revoluções hoje de hoje não são como antigamente, mas os conflitos de interesses continuam. Sempre é necessário estar atento e saber quem são os amigos do povo, são os que participam construtivamente, é empreendedor, toma iniciativas comunitárias, não é o eterno do contra tudo e todos. Os que dividem e não somam são falsos amigos do povo, este caminho pode chegar ao deterioro, transformar-se em um bairro dormitório dependente de manutenção, assistida, desvalorizado na periferia da metrópole. Com individualismo egoísta, liderança do mal, oportunismo e cultivo da pobreza para manter “currais dos necessitados”, pode gerar um poder mafioso como esta acontecendo em outras regiões. Para isto devemos insistir na pergunta: os “amigos do povo”, que projeto de futuro queremos para a região?
As sociedades também têm suas “encruzilhadas”, aqueles momentos de decisões estratégicas sobre os caminhos a tomar. A região sob administração da subprefeitura de Parelheiros com um perfil peculiar na cidade, território com 353 km quadrados, distancia dos centros produtivos e administrativos, área de mananciais, esta em um destes momentos. Qual o caminho? Com quem trilharemos? Estou convencido que podemos nos tornar um centro de serviços, um eixo de um tipo de economia adequada se tomar a direção certa. Os sinais positivos deste momento crítico estão representados pelos investimentos e programas que a gestão pública esta viabilizando. São iniciativas que geram condições de melhoria da qualidade de vida. Mas a outra face é que estas iniciativas, esta imagem positiva induz o fluxo migratório à região em um ritmo que exige um freio, pois leva ao uso inadequado do solo, invasões, comercio irregular, violência e deterioro dos serviços públicos a mesma velocidade do crescimento inadequado.
É necessário fazer a aproximação dos “amigos do povo”, ou seja, identificando aqueles que remam para frente. Parelheiros ainda carece de uma elite construtiva, com condições de formular o consenso de um projeto regional que organize os sonhos e direcione para o futuro. As demandas são individuais, grupais e de interesse setoriais estreitos, pulverizadas. Certamente se constata muitas iniciativas positivas em toda a região, os jovens da colônia, Marsilac, os jovens nos núcleos sócio educativos, professores, empreendedores, etc
O poder público é ainda a força indutora de projetos e desenvolvimento local.. Embora necessário é insuficiente para assegurar um futuro de equilíbrio paz e coesão social. A direção deste poder público não esta isenta de cair na mesmice do imediatismo ou de práticas assistencialistas clientelista que também reforçam o “capital da miséria”. Uma gestão republicana e democrática alem de atender o imediato com eficiência, desenvolve ações que vão alem da manutenção e conservação. O melhoramento da infra-estrutura, das políticas de integração e inclusão, a construção do C.E.U., dos Parques Lineares, reforço da rede de água, serviços de educação e saúde, resgate da Guarapiranga e outras medidas criam condições para um desenvolvimento adequado,mas não são suficientes. Temos que investir e somar no caminho dos deveres e responsabilidades da sociedade.
Uma maior presença do poder público exige mais regularização, impedimento de construções irregulares, invasões de áreas produtoras de água, implantação de IPTU, licenciamento de comercio. Mais monitoramento e fiscalização. Uma confluência de forças no Município e no Estado e a crescente pressão da sociedade para garantir a produção da água cria legitimidade para uma ação controle e desenvolvimento. Janeiro 2007
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