EDUCAÇÃO COMO UM RITO DE PASSAGEM QUE MARCA A VIDA
Quando entregamos nosso “guia de serviços públicos de Parelheiros” uma professora da EMEI Luiz Gonzaga se aproximou perguntando se era possível utilizar nosso salão-galpão para uma formatura, pois a Escola não possuía espaço para reunir em um só lugar mais de 300 alunos. Recordei-lhe que no meu primeiro ano, em uma escola rural, passávamos de livro não de ano, tínhamos sim, que conhecer a tabuada. Fiquei curioso! Criança que terminam o ensino infantil tem formatura e recebem diploma?
Finalmente chegou o dia 2 de dezembro, assistimos uma bela e concorrida formatura com cerca de 700 pessoas no espaço da Subprefeitura. Pais e irmãos acompanhavam os entusiasmados os formandos animados, todos com camisetas brancas com desenhos artísticos de própria inspiração. Uma abertura, um mestre de cerimônia, um juramento, Hino Nacional e palavras das autoridades. Depois do juramento os formandos com beca vermelha passavam por um arco decorado com flores fazendo uma paradinha, os flashes pipocavam e as filmadoras gravavam. Cada turma de formandos sobe ao palco, faz uma apresentação com musica adequada ao momento, descem e logo um a um regressam individualmente com a beca vermelha para receber o diploma de conclusão de curso e tirar foto com sua professora. Chamava a atenção às pinturas e os diversos desenhos em suas camisetas brancas. O diretor informa que uma técnica simples permitiu que cada aluno fizesse seu desenho original para decorar sua camiseta. Pensei, este é um rito de passagem que certamente marcará a vida destas crianças com alegria e positividade para o futuro. Os analistas dizem que atualmente com a complexidade da sociedade, apenas 30% do aprendizado provem da sala de aula, o resto vem do acompanhamento da estrutura familiar, do ambiente social e cultural onde se forma o jovem. Este tipo de mobilização e ação da comunidade educativa certamente ajudam a fortalecer um ambiente positivo para a formação das crianças, oferecendo autoestima, segurança e acolhimento. Quem sabe o poder público poderia estimular este tipo de atividades e fortalecimento de valores, pois fazem parte da educação.
Nesta mesma manhã de 2 de dezembro no Centro Evangélico Maanain, cerca de 40 professores das Escolas de Parelheiros realizavam um seminário promovido pelo Instituto Valores. Esta semana, com o p apoio da Subprefeitura, em uma Escola Estadual da região reunia sua equipe de horta (professora de ciências, merendeiras, um pai e um aluno, mais o diretor) para estudar um projeto piloto de horta orgânica em parceria com a Korin/Mokiti Okada. Embora se encontre um obstáculo estrutural de atenção e dificuldade para a satisfação à demanda de infra-estrutura básica para uma região cuja população cresce a razão de 9% ao ano, observa-se uma mobilização comunitária ativa em vários setores, similar a este esforço da equipe docente da EMEI Luiz Gonzaga e da equipe do Maanain. Este tipo de ação ilustra a necessidade de um poder local ativo, com claridade do princípio da subsidiariedade. Estas ações que se estruturam por iniciativa da comunidade fortalecem a esperança no fator comunitário e em um poder público promotor da participação construtiva em 2007.
Quando entregamos nosso “guia de serviços públicos de Parelheiros” uma professora da EMEI Luiz Gonzaga se aproximou perguntando se era possível utilizar nosso salão-galpão para uma formatura, pois a Escola não possuía espaço para reunir em um só lugar mais de 300 alunos. Recordei-lhe que no meu primeiro ano, em uma escola rural, passávamos de livro não de ano, tínhamos sim, que conhecer a tabuada. Fiquei curioso! Criança que terminam o ensino infantil tem formatura e recebem diploma?
Finalmente chegou o dia 2 de dezembro, assistimos uma bela e concorrida formatura com cerca de 700 pessoas no espaço da Subprefeitura. Pais e irmãos acompanhavam os entusiasmados os formandos animados, todos com camisetas brancas com desenhos artísticos de própria inspiração. Uma abertura, um mestre de cerimônia, um juramento, Hino Nacional e palavras das autoridades. Depois do juramento os formandos com beca vermelha passavam por um arco decorado com flores fazendo uma paradinha, os flashes pipocavam e as filmadoras gravavam. Cada turma de formandos sobe ao palco, faz uma apresentação com musica adequada ao momento, descem e logo um a um regressam individualmente com a beca vermelha para receber o diploma de conclusão de curso e tirar foto com sua professora. Chamava a atenção às pinturas e os diversos desenhos em suas camisetas brancas. O diretor informa que uma técnica simples permitiu que cada aluno fizesse seu desenho original para decorar sua camiseta. Pensei, este é um rito de passagem que certamente marcará a vida destas crianças com alegria e positividade para o futuro. Os analistas dizem que atualmente com a complexidade da sociedade, apenas 30% do aprendizado provem da sala de aula, o resto vem do acompanhamento da estrutura familiar, do ambiente social e cultural onde se forma o jovem. Este tipo de mobilização e ação da comunidade educativa certamente ajudam a fortalecer um ambiente positivo para a formação das crianças, oferecendo autoestima, segurança e acolhimento. Quem sabe o poder público poderia estimular este tipo de atividades e fortalecimento de valores, pois fazem parte da educação.
Nesta mesma manhã de 2 de dezembro no Centro Evangélico Maanain, cerca de 40 professores das Escolas de Parelheiros realizavam um seminário promovido pelo Instituto Valores. Esta semana, com o p apoio da Subprefeitura, em uma Escola Estadual da região reunia sua equipe de horta (professora de ciências, merendeiras, um pai e um aluno, mais o diretor) para estudar um projeto piloto de horta orgânica em parceria com a Korin/Mokiti Okada. Embora se encontre um obstáculo estrutural de atenção e dificuldade para a satisfação à demanda de infra-estrutura básica para uma região cuja população cresce a razão de 9% ao ano, observa-se uma mobilização comunitária ativa em vários setores, similar a este esforço da equipe docente da EMEI Luiz Gonzaga e da equipe do Maanain. Este tipo de ação ilustra a necessidade de um poder local ativo, com claridade do princípio da subsidiariedade. Estas ações que se estruturam por iniciativa da comunidade fortalecem a esperança no fator comunitário e em um poder público promotor da participação construtiva em 2007.
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