quarta-feira, 18 de abril de 2007

ÁGUAS: UM “MUSEU DAS ÁGUAS” EM PARELHEIROS

A cidade de São Paulo, e a maioria da população não sabem que existe um déficit de cerca de 50% da água que consome. A água cada vez mais é tratada como commodity, uma mercadoria valiosa e não um direito humano vital. A Assembléia Legislativa paulista no final de 2005 aprovou duas leis basilares nesta área, a da cobrança da água e a lei específica da Bacia da Guarapiranga. Além de um conjunto de temas que entram imediatamente na agenda metrópole, sobre o significado econômico, ético, social, político da água. No campo da educação, cidadania e cultura, Parelheiros, como o maior produtor de água dentro do território da cidade deve merecer uma atenção especial da cidadania e dos gestores públicos. Portanto, uma das metas da regiãos é conhecer e dominar a cadeia produtiva da água, tema já colocados anteriormente. A proposta é um MUSEU DA ÁGUA que em algum momento deve ser concretizado. Um MUSEU que enfatize a cultura da água, um instrumento de educação, valorização dos mananciais, espaço para capacitação de professores e jovens estudantes sobre a economia da água e dos mananciais, o ciclo das águas. Este projeto e a manutenção do Museu da Água devem significar parte da responsabilidade social de vários atores econômicos vinculados à região, beneficiários da economia gerada na região, tais como as empresas de transporte, a empresa que comercializa a água dos mananciais, turismo, etc. Um local inicial pensado para este MUSEU foi o da área do Parque Linear do Centro que deve estar concluido em setembro de 2007, fruto de um TCA (Termo de Compensação Ambiental) de responsabilidade da SPTRANS (São Paulo Transporte), empresa que administra o sistema de transporte da cidade, pois o transporte sem avaliação de impacto é um fator indutor da ocupação irregular , certamente contribui como fator de adensamento regional. Contudo, as circunstâncias e as necessidades de efetivar estas compensações deixou de fora a concretização do Museu, embora possa entrar nas discussões de outros Parques, como o do Caulim. A SABESP que explora a água desses mananciais poderia ganhar muito concretizando esse projeto positivo de valorização da região dentro do princípio ganha-ganha em benefício de todos, fortalecendo o turismo e a inclusão social.
Nas discussões para concretizar o CEU (Centro de Educação Unificada) em Parelheiros, previsto para entrar em funcionamento no inicio das aulas de 2008, um quesito era a adequação às peculiaridades locais, uma delas seria o Museu das Águas. Não veio o Museu, mas virá um Planetário com o CEU. Isto certamente agregará valor estratégico para a região devido a existencia da CRATERA DE COLÔNIA.(wt)

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